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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Molécula sintética com o maior momento de dipolo elétrico já medido

This hexasubstituted benzene has a dipole moment of 14.1 debye, which is comparable with ionic species such as potassium bromide at 10.5 debye.

The team hopes that their compound’s record-breaking dipole moment might help to make solar cell semiconductors more efficient. Compounds with large dipoles also have potential applications in optoelectronics as they interact with and can alter the light’s electric field.

From: https://www.chemistryworld.com/news/a-small-molecules-big-moment/9432.article

Water: 1.85 D
HF: 1.82 D
HCl: 1.08 D
HBr: 0.82
HI: 0.44

From: http://chem.libretexts.org/Core/Physical_and_Theoretical_Chemistry/Physical_Properties_of_Matter/Atomic_and_Molecular_Properties/Dipole_Moments

Preparation of an ion with the highest calculated proton affinity: ortho-diethynylbenzene dianion



sexta-feira, 27 de maio de 2016

Preparação do solvente - hexano

Diretorio de trabalho: ~/Test/test/

# Script de preparação da proteína com solvente qualquer

# antechamber: script para calcular as cargas atômicas e os parâmetros de uma estrutura não reconhecida pelo AMBER (neste caso um alcano - hexano)
antechamber -i hexane.pdb -fi pdb -o hexane.mol2 -fo mol2 -c bcc -s 2 
parmchk -i hexane.mol2 -f mol2 -o hexane.frcmod

# Conferir as cargas (a soma neste caso tem que ser zero)
cat  hexane.mol2 | awk '{ sum+=$9} END {print sum}'

# Iniciar o script leap
tleap -f leaprc.ff99SB
source leaprc.gaff

# Carregar o arquivo com a molécula e chamar de LIG
LIG = loadmol2 hexane.mol2
#loadamberparams hexane.frcmod
saveoff LIG hexane.lib
check LIG

# Carregar a proteína e chamar de LIP
LIP = loadpdb LipC12.pdb
check LIP

# Adicionar os contra íons
addions LIP Na+ 0
saveoff LIP prot_CI.lib
saveamberparm LIP prot_CI.top prot_CI.inpcrd

# Solvatar a proteína (LIP) com hexanos (LIG)
solvatebox LIP LIG 14
saveoff LIP prot_solv.lib
check LIP
saveamberparm LIP prot_solv.top prot_solv.inpcrd


# Observe que a caixa está pequena mas para teste vamos deixar assim mesmo.....

# Adicionar o numero de resíduos em constraint da proteína nos arquivos min1.in e md1.in (290 resíduos)
# Aumentar o tempo de minimização do solvente.

# Verificar a densidade do hexano a temperatura ambiente

sábado, 14 de maio de 2016

Estudo novas Análises: RMSF - Raio de giro - Matriz de covariância

Root Mean Square Fluctuation (RMSF)

Calcula a flutuação dos resíduos o qual pode ser comparado com o B-factor da proteína cristalizada.
Compara as distâncias por resíduo (-res) durante uma trajetória.


RMSF é diferente do RMSD porque o RMSD mostra a variação global ao longo do tempo.

# Calcular o B-factor (selecionar beta no VMD)
g_rmsf -f 2.trr -s prot.pdb -o rmsf.xvg -od rmsdev.xvg -oq -ox xaver.pdb -res
g_rmsf -f 2.trr -s prot.pdb -o -od -oq -ox -res

-f trajetória
-s frame de referência ou topologia
-o output em xmgrace
-od output do desvio
-oq insere o b-factor no frame inicial se este tiver um nome (-oq aaa.pdb)
-ox grava a estrutura média e insere o b-factor se o -oq estiver habilitado
-[no]res       no      Calculate averages for each residue
-[no]aniso   no      Compute anisotropic termperature factors
-[no]fit     (default)     Do a least squares superposition before computing
                            RMSF. Without this you must make sure that the
                            reference structure and the trajectory match.



Não entendi a função do -aniso mas acredito que seja um método mais refinado para a comparação com o raio-x. Veja por ex. o paper

"What can we Learn from Anisotropic Temperature Factors"
http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.112.4437&rep=rep1&type=pdf

"X-ray refinement significantly underestimates the level of microscopic heterogeneity in biomolecular crystals" doi:10.1038/ncomms4220


gnuplot
set multiplot layout 2,1
p "rmsf.xvg" u 1:2 w l
p "rmsdev.xvg" u 1:2 w l



gnuplot
set multiplot layout 2,2
set yrange [0:0.6]
#set yrange [0:0.24]
p "grupo_2/rmsf.xvg" u 1:2 w l
#set yrange [0:0.6]
p "grupo_2/rmsdev.xvg" u 1:2 w l
#set yrange [0:0.24]
p "grupo_3/rmsf.xvg" u 1:2 w l
#set yrange [0:0.6]
p "grupo_3/rmsdev.xvg" u 1:2 w l



XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Raio de giro
g_gyrate -f 2.trr -s prot.pdb -o gyrate_3.xvg

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Análise de covariâncias

A análise de covariância é também chamada de análise de componentes principais (principal component analysis - PCA) ou essential dynamics.


Uma boa descrição deste tópico pode ser encontrada no manual do Gromacs página 211 (8.10 Covariance analysis). Também o paper "Essential Dynamics of Proteins" Amandei et al.

g_covar -f 2.trr -s prot.pdb -xpm -xpma

Do resultado do output este utilizou como referência a minha estrutura inicial (como pedir para utilizar a estrutura média por default?).  Selecionado o grupo dos Calfa que tem 321 espécies. Como é construída uma matriz 3Nx3N a matriz criada apresentou 963 linhas/colunas. No arquivo eigenvec.trr constam todas as estruturas obtidas (autovetores -  963 estruturas) mas apenas 2 são compreensíveis.

O arquivo dos autovalores (eigenval.xvg) em função do índice apresenta os dois mais significativos autovalores (em nm²):
         1 0.45924
         2 0.249308

Do paper "Essential Dynamics of Proteins" Amandei et al.:
Dos autovetores obtidos menos de 1% apresentam movimentos significativos para os movimentos globais da proteína.

A análise dos autovetores é realizada através do programa g_anaeig
Com os autovetores obtidos através do comando g_covar, utiliza-se o eingenvector.trr, agora faz-se a projeção da trajetória nos modos normais de vibração.

1) Projetar a trajetória em determinado autovetor:
Neste exemplo vamos projetar a trajetória do tutorial (http://www3.mpibpc.mpg.de/groups/de_groot/compbio1/p4/index.html)  aos autovetores 1,2,3,4,5,6,7,8 e 53 com o comando g_anaeig separadamente. Serão utilizados 100 frames para representar tais autovetores.

g_anaeig -s ref.pdb -f md1_backbone.xtc -extr 1.pdb -first 1 -last 1 -nframes 100
g_anaeig -s ref.pdb -f md1_backbone.xtc -extr 2.pdb -first 2 -last 2 -nframes 100
g_anaeig -s ref.pdb -f md1_backbone.xtc -extr 3.pdb -first 3 -last 3 -nframes 100
(...)
g_anaeig -s ref.pdb -f md1_backbone.xtc -extr 53.pdb -first 53 -last 53 -nframes 100

2) Para uma análise mais quantitativa, será projetada a trajetória por autovetor em função do tempo. Neste gráfico visualizamos a flutuação da direção do autovetor ao longo do tempo:

g_anaeig -s ref.pdb -f md1_backbone.xtc -proj 1.xvg -first 1 -last 1
g_anaeig -s ref.pdb -f md1_backbone.xtc -proj 2.xvg -first 2 -last 2
g_anaeig -s ref.pdb -f md1_backbone.xtc -proj 3.xvg -first 3 -last 3
g_anaeig -s ref.pdb -f md1_backbone.xtc -proj 53.xvg -first 53 -last 53

Projeção dos autovetores 1,2,3 e 53 ao longo do tempo. Observe que o autovetor 53 apresenta flutuação local ao longo da trajetória enquanto os demais (1,2 e 3) tem maior distribuição de 4 a -3 nm.

Estes resultados podem ser comparados com o paper "Essential Dynamics of Proteins" - Protein 17: 412 (1993).

2) Análise da correlação entre os autovetores em 2D

g_anaeig -s ref.pdb -f md1_backbone.xtc -2d 1_2.xvg -first 1 -last 2
g_anaeig -s ref.pdb -f md1_backbone.xtc -2d 1_10.xvg -first 1 -last 10
g_anaeig -s ref.pdb -f md1_backbone.xtc -2d 1_50.xvg -first 1 -last 50
g_anaeig -s ref.pdb -f md1_backbone.xtc -2d 1_100.xvg -first 1 -last 100


Os gráficos acima representam o autovetor 1 com 2 e 1 com 10. Observe que há correlação nos movimentos especialmente entre os autovetores 1 e 2. Nas figuras da parte de baixo, os gráficos representam os autovetores 1 com 50 e 1 com 100. Observe que a correlação entre os movimentos de 1 e 100 são quase zero, mostrando que s movimentos estão bastante desacoplados.


#) FLUTUAÇÃO POR RESÍDUO
A) Em Toda a trajetória
b) Projetada por autovetor (modos normais de vibração)